On topic com a última newsletter: um apontamento sobre a (possibilidade) de subversão, política, media, das massas para as massas - numa coluna da Wired publicada ontem. Citamos:
"Call it marginal media, in which background activity overwhelms the intended subject. (...) For candidates, marginal media represents another terrifying point of vulnerability. (...) That’s what makes marginal media so thrilling—it serves as real-time annotation, undercutting politicians’ pabulum and rendering it ridiculous.
It also implies that any random member of the crowd is just as important
there’s also something disorienting about it. Marginal media blurs the distinction between background and foreground (...) We rely on visual cues to tell us where to focus our attention, and when those cues are undercut, it suggests that everything is of equal importance — or that nothing is
That’s a familiar feeling in the Internet era, of being barraged by data and not knowing precisely where to look to make sense of it all.
"In past elections, the political parties would be able to refocus the lens, to direct attention to their favored candidates. But this year, voters have their own ideas. You can stage the best speech and compose the best shot, but when everyone has video cameras and editing software in their pockets, you can’t force them to look where you want them to look."
Mas se a referência a uma coluna "pop" de um media mainstream digital com contraparte revista impressa que desavergonhadamente se debruça em hábitos de consumo disfarçados de cultura vos parece leviano podes sempre ler os suspeitos do costume + os seus tratados em estruturalismo e modernidade, salpicar-lhes uns "pós-" por cima, revisitar Marx umas quinhentas vezes -ganhas pontos se a despropósito-, mistura com o que podes da "web" e no fim de tudo volta ao início.
Entre os cavalheiros bem pensantes há uma concordância maior sobre o dinamismo da cultura popular -afinal: o que é observável nesta...- do que sobre o papel que lhe cabe no reforço ou minar da autoridade vigente -ou, o que se pode concluir da mesma. Não é sempre assim? No que nos toca, diremos que depende de como participas nesta.
Cómicos? Oy? wink-wink: uuuuuu get ma drift...?
...'cuz there's that! too