Um repto aos punks para desmaterializarem os seus zines e colocarem-nos online: o fetiche material pelo papel é hoje mais retrógrada do que retro-cool, mais subserviente do que subversivo.
"a new career in a new town"
Simon Reinhart has been putting out these monthly issues in a really fun and smart distribution model for zines. He makes the print ready PDF available online for free for you to print at home and brings copies around with him to give away wherever he exhibits. It’s clever in that the physical version of these comics is available for distribution anywhere, without him having to do a crazy amount of work printing and distributing.
in "comicsworkbook.com" 9 jan 2017
E, cof-cof, familiar?
So, hop on over to Mystery Town, print some issues out, staple them together, have a read and leave it somewhere for someone to find it.
in "comicsworkbook.com" 9 jan 2017
OS POSITIVOS, a fazê-lo desde 2012:
Instruções: download, print, fold, deploy, annoy.
Não só o Simão nos acompanha na disponibilização dos zines online - o mais elementar gesto de boas maneiras - como não se sente contrangido para combinar analógico e digital:
What I think is the most beautiful part of this is the nature of distortion in these zines. He’s playing around with different kinds of visual distortion and abstraction of images through his cartooning and the digital and analogue reproduction techniques he uses. Physical drawings scanned, photographed, halftoned, dithered… And of course, each zine comes out printed differently according to the kind of printer that is being used by the reader at home.
in "comicsworkbook.com" 9 jan 2017
Mas se nos leste no último post, queremos mesmo que vás ainda mais longe: o digital não pode ser só um afterthought. Idealmente, torna-te nativo neste. Isso não significa digital-only, mas ajuda bastante que sejas digital-first, e quanto mais confiante estiveres nas tuas competências menos quererás depender de templates, themes ou settings e mais quererás editar cada pixel do teu zine pessoalmente. That's tha DIY way!
Eventualmente ficarás tão entusiasmado com as possibilidades que farás o teu próprio alojamento (*) e sem recurso a plataformas ready mades, e roçarás os maluquinhos da internet art.
don't be that man.jpg: não nos obrigues a rantar sobre artsy-fartsy em digital.
"The Download is a series of Rhizome commissions that considers posted files, the act of downloading,
and the user's desktop as the space of exhibition"
in "rhizome.org" 12 nov 2015
* Uma nota ao self-host-king-of-tha-world vs wordpress-blogger-other: não descartes completamente o alojamento em serviço alheio, se sabes o que estás a fazer e dependendo do que estás a fazer, o parasitar as redes poderá ser uma estratégia muito recomendável.
A publicação de um zine online pode ser tão fácil como o disponibilizares em PDF ou começares um site. Um fanzine como site pode ser algo tão simples como um blog, um stream contínuo e aleatório dos teus conteúdos sem fim à vista, ou pode obedecer à mesma lógica do papel com um início, meio e fim ao longo dos quais espalhas toda a porra que queres partilhar com o mundo. Um zine-site-blog não tem que ser um roll de posts: entre o full artsy e o original mas funcional não faltam soluções, se quiseres seguir algo de mais tradicional há modelos intermédios entre a revista impressa e o digital.
Exemplos - podes meter os três a correr ao mesmo tempo:
Ou, simplesmente, e pára-nos se nos estamos a repetir aqui, disponibilizas o PDF online, ponto.
E, como os zine em papel, porque apenas um? Começa vários, lança-os ao mundo, e parte para mais: cada um com uma intenção, cada um com o seu aspecto.