Não, não é mais uma entrada aos antifas nos media, mas podemos aproveitar para sugerir um roteiro de leitura possível ao tópico no qual podemos aprender muito sobre... os media. Cruza cada uma destas sugestões com o momento da sua escrita para uma apreciação mais cabal da sua intenção.
Maio, junho deste ano, um longo read pela MotherJones, uma base de trabalho:
"I think a lot of people are now realizing that you can’t be neutral. A lot of people are suddenly realizing you have to pick a side and go to war."
in "Inside the Underground Anti-Racist Movement That Brings the Fight to White Supremacists" maio/junho 2017
Volvidos uma maior visibilidade em finais de verão, segue-se o tratamento que já tinhamos notado antes.
As members of a largely anarchist movement, antifascists don’t want the government to stop white supremacists from gathering. They want to do so themselves, rendering the government impotent. With help from other left-wing activists, they’re already having some success at disrupting government.
in "The Rise of the Violent Left" 6 agos 2017
Apesar da condenação da peça, da mesma se pode aprender algo:
Antifa’s perceived legitimacy is inversely correlated with the government’s. Which is why, in the Trump era, the movement is growing like never before.
in "The Rise of the Violent Left" 6 agos 2017
Pois. Mas fim de roteiro, conclusões à vossa consideração, em prolongamento podes também incluir o artigo de ontem do The Guardian: este regressa ao punk, e conclui assim:
"When I was younger my friends and I used to beat the shit out Nazis that would roll out to punk shows . And guess what? They’d leave and never come back. Violence works."
in "'No Fascist USA!': how hardcore punk fuels the Antifa movement" 9 set 2017
Mas..., não, não é mais um registo aos antifa by tha eye of tha beast. Este é um registo a dar entrada ao webdesign, pelo apelo que A List Apart meteu há dois dias no seu sítio. Os cómicos e os punx que nos lêem não conhecerão A List Apart ou o Zeldman -mentor da lista e um dos autores deste texto- e pouco os liga ao senhor, temos que reconhecer. Mas tem um lugar especial na nossa formação profissional e académica: provavelmente não teríamos nunca entendido a web numa perspectiva indie se não fosse pelos escritos do gaijo na altura certa.
Dos poucos escritos na parede no nosso local de trabalho: um cite do Zeldman vai quase para duas décadas.
Do apelo, no ano que também comemorámos 20 anos dOS POSITIVOS.
As A List Apart approaches its 20th anniversary—a milestone in independent, web-based publishing—we’re once again reimagining the magazine. A List Apart has always been more than a publisher; we’re an ecosystem of practitioners who are passionate about our craft. We’re getting rid of advertisers and digging back to our roots: community-based, community-built, and determinedly non-commercial.
In recent years, we’ve seen our rich universe of diverse, creative blogs and sites implode - leaving fewer and fewer channels available to new voices. As more content centralizes into a handful of all-powerful networks, there’s a dreary sameness in perspective and presentation. This creeping monopolization is a sad echo of how media worked in the 20th century. It doesn’t reflect 21st century diversity and empowerment. It’s not the web’s promise. It’s not how it’s supposed to be.
One thing we do know: the web, in its reach and its potential, is too important to be left to the mercies of a few powerful companies, however well-intended they may be. If you’ve a mind to do so, please help us keep our little corner of the indie web alive and well.
in "New A List Apart wants you!" 7 set 2017
E, cruzando ao certo-errado pintado dos media atrás, e dos próprios media, a sobreposição de temas que se segue. Diz-nos o call to action da ALA:
Currently there are two ways to pitch in:
- If you want to create or join a team that "owns" some area you’re interested in.
- If you don’t have time to volunteer but still want to support us, you’ll be able to offer other forms of help—for instance, making a small, monthly donation
Participa e faz, ou paga e consome: essas são as opções. DOS POSITIVOS, não fazemos segredo da nossa preferência. Participa, faz, se consumires, não pagues.
Fechando como começámos:
"But -and I hate to use gendered language like this- liberals are fucking pussies, man. Sometimes you’ve got to put on the big-boy boots and stomp through some mud."