Meanwhile, elsewhere…
No. I don’t think I’ll do that today.
Outros tumultos e liberdade de expressão: ah, aquela altura do ano.
O TCJ tem novo editor. Depois de já termos registado a mudança de turno, enter Tucker Stone - "former TCJ contributor, former comiXology columnist, former comic book retailer, the former US Sales & Marketing Director [for] Nobrow"-, que ontem publica o seu manifesto (a sentirmo-nos generosos), num "Far beyond driven" 1 nov 2017. Excelente título, todos concordam. Mas sobretudo registamos a sua opinião do estado da bd, um teaser ao que esperamos (*) que o Amadora BD também demonstre por terras de cá.
* Não saberemos: como sempre, não devemos lá pôr os pés.
I’ve worked in comics now for a decade. My feeling right now is that the hole the Journal needs to fill is a mechanical one. The speed and accessibility of the internet has come to comics and kickstarted it into action in a way that comics has been sorely in need of for a long time, both as an art form and as an industry. It’s been an amazing time to be involved in this industry over the last 15 years, and anyone who says different is either not paying attention or so consumed with their own singular taste that their opinion is simply useless. Things have changed for the better. I will be attempting to document the place we are in as it changes around us.
in "Far Beyond Driven" 1 nov 2017
Entretanto, portanto, elsewhere... Quando algo tão simples como um ABC de banda desenhada em ano transato se transforma num ABD: aproximado mas pervertido, paradigmático da sina que nos acode. Há os que fazem como podem, o que é de louvar, há também os que lhe acusam o que não se pode, que também louvamos: ambos dão o seu contributo. Do artigo de Bruno Campos, demasiado longo para um recap, entre comentários diversos a seguir o seu curso e farpas várias que se estendem das gralhas – não nos vão apanhar a mandar pedras nesse departamento- à lógica das escolhas feitas, preteridos e preferidos, do par Francisco Sousa Lobo / Pedro Moura, número de páginas por edição ou sua cronologia, Juan Cavia, Rui Lacas, Bruno Caetano, Rudolfo, BFF Marcos Farrajota, etc etc etc, uma pequena nota. Diz-nos BC:
Gumball é merchandising puro feito para capitalizar no sucesso da série de TV.
in "Incompetência e Falta de Critério nos PNBD" 2 nov 2017
Mas... e só o referimos porque vezes sem conta nos devolvem referências a Filipe Andrade e Jorge Coelho: qualquer coisa que alguma vez tenha sido publicada pelas casas maiores dos comics norte-americanos não se resolve igualmente na categoria de puro merchandising a capitalizar?
A resposta é sim, óbvio que sim. E da conclusão do TCJ fazemos nossa, segway óbvio para retornar aos cómicos por terras de Afonso Henriques e degenerados:
I’m looking forward to it. I hope you are too.
But if you’re not, it doesn’t really matter. I’m not going anywhere!
in "Far Beyond Driven" 1 nov 2017
Só que... hoje não.