Regressados às edições e iniciado hostilidades no tópico de art comics, deixamos-vos o cruzar de duas peças de hoje/ontem - para voltarmos à conversa lá mais para a frente: há um arsty easter egg na nossa última bd :)
Começamos pelo teenager Ben Williams e o seu self-published "Thomas Leaves", contrastamos com o que imaginamos que será o "Reflexões Sobre a Linguagem da Banda Desenhada" naquele antro geracional em pólo oposto que dá pelo nome de Clube Português de Banda Desenhada. Do primeiro, a expressão que nos despertou a atenção: "more graphic narrative than sequential art".
His comics have an experimental and profoundly alternative sensibility to them. There’s a sense of exploration to these pages; of an enquiring mind refusing to be bound by any perceived boundaries of the form and restructuring its narrative traditions on his own terms.
What Williams achieves here is not so much a subversion of the language of comics as a recontextualisation of it. He toys with our expectations, and in the process redefines the way in which we interact with and interpret events on the page - a fascinating piece of work from a teenaged artist who is unafraid to interrogate the medium and to cast aside easy preconceptions of the standards of the form.
in "Thomas Leaves – Ben Williams Redefines the Way We Interact with the Comics Page with His Bold Abstract Storytelling" 12 fev 2018
Teenagers... Do outro lado do espectro, citamos Geraldes Lino a propósito de "Reflexões Sobre a Linguagem da Banda Desenhada" pelo palestrante António Martinó de Azevedo Coutinho - que "no seu tempo de professor teve grande actividade em prol da BD".
As imagens que serão projectadas pela técnica do power point ilustrarão o aliciante tema, em que serão mostradas imagens do balão de fala, dos signos cinéticos, das onomatopeias, metáforas visualizadas, e outros aspectos da gramática da BD.
in "Palestra no Clube Português de Banda Desenhada sobre a Linguagem da BD" 11 fev 2018
Imagens projectadas "pela técnica do power point." A peculiar escolha de palavras que resume o que julgamos depreender de reflexões possíveis às linguagens de BD exploradas no caso anterior. Entre os dois, voltaremos com o nosso easter egg e sua gramática.