Acabadinhos de "acabadar" de outros assuntos para o anúncio das demoras que nos tomarão nos próximos tempos – e devidamente esticados temos summer project – e no mesmo dia Isabelinho anuncia um aparente reinvestimento na sua presença online.
Isabelinho to returnSaudamos a intenção – que, esperamos, faça já parte de um movimento de regresso ao espaço pessoal online e que seja este o ano a inverter tendências: que se esvaziem as redes sociais de maiores pretensões além da boçalidade que lhes é devido. Da nossa parte, passaremos uma parte substancial das nossas horas de vassalagem ao monitor em revista de armamento e reagrupar de munição. Isabelinho – por razões que lá saberá – terá sentido uma necessidade semelhante de reunir arquivo em casa própria. Talvez algo esteja para acontecer.
Um certo queixume habitual por estes dias é sintomático do nosso presente. Por nenhuma razão especial além da casualidade de janelas abertas e título-sumário, escolhemos este para vos situar o zeitgeist:
Even if Facebook weren’t force-choking our posts (and we don’t exactly have proof that it is, aside from all of the evidence), we’d still have to deal with the ways in which social media both amplifies and dilutes any message we try to share. Everyone is asking you to read their thing, whether it’s a Twitter thread or a debut novel. Nobody has time to read everything.
in "How the Self-Publishing Industry Changed, Between My First and Second Novels" 22 jun 2018
Duas soluções, no fundo uma, ambas apresentadas no post anterior: forçar o long read no papel - "you really have to set aside time and energy to pay attention" – ou criar um espaço próprio online longe do histerismo de algoritmos febris e automações corporativistas. Encontrar-nos-ão em ambas, papel e digital, e já a antever o downfall das redes sociais – somos optimistas – criamos uma conta oficial do Twitter: há que pontapear quando estão down.